Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCarvalho, Eros Moreira dept_BR
dc.contributor.authorRodrigues, Henrique Stemmerpt_BR
dc.date.accessioned2023-10-03T03:36:14Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/265634pt_BR
dc.description.abstractA abordagem enativista põe o organismo e a sua interação com o ambiente no centro do estudo da mente. É somente por ser o tipo de sistema que é capaz de se auto-produzir que um organismo, descrito pelo enativismo através da autopoiese, precisa fazer sentido do mundo. A auto-organização de um sistema autopoiético significa que ele precisa perceber o ambiente de acordo com normas internas à sua manutenção: interações passam a ter valor, dado que algumas ajudam a sua manutenção, e outras a prejudicam. Esta é a forma mais básica de cognição. Uma das consequências disso é a presença da teleologia em todas as interações do organismo. Ele faz sense-making com a sua manutenção como causa final. Há um paralelismo grande entre a noção de autopoiese e o metabolismo de Hans Jonas. Uma diferença crucial é que para Jonas a teleologia presente em organismos somente pode ser reconhecida em função da nossa própria experiência de teleologia. Esta é uma tese fenomenológica transcendental. Alguns autores enativistas sugerem a adoção da filosofia de Jonas, o que resulta na teoria fenomenológica da continuidade entre vida e mente. Nos últimos anos, foram feitas diversas críticas a esta posição. Segundo os críticos, a biofenomenologia de Jonas é antropomórfica e anticientífica. O presente trabalho tem como objetivo expor o pensamento de Jonas em relação ao enativismo autopoiético, e avaliar as consequências da adoção dessa tese, assim como defendê-la das críticas.pt_BR
dc.description.abstractThe enactive approach places the organism and its interaction with the environment at the core of the study of the mind. It is only by being the type of system that can produce itself that an organism, described by enactivism through autopoiesis, needs to make sense of the world. The self-organization of an autopoietic system means that it needs to perceive the environment according to norms that are internal to its maintenance: interactions acquire value, since some of them help the organism's self-production, and some threaten it. This is the most basic form of cognition. The organism engages in sense-making with its maintenance as a final cause. There is a great paralel between the notion of autopoiesis and Hans Jonas's idea of metabolism. However, for Jonas the teleology that is present in organisms can only be recognized through our own experience of teleology. This is a phenomenological transcendental thesis. Some enactivist authors suggest the adoption of Jonas's philosophy, which yields the phenomenological theory of life-mind continuity. In recent years, this position has been the target of some criticism. According to the critics, Jonas's biophenomenology is anthropomorphic and anti-scientific. The goal of this paper is to present Jonas's philosophy in relation to autopoietic enactivism, and to evaluate the consequences of adopting this theory, as well as to defend it from some of the objections it faces.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectJonas, Hans, 1903-1994pt_BR
dc.subjectAutopoiesisen
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectEnactivismen
dc.subjectTeologiapt_BR
dc.subjectRelative ideasen
dc.subjectFenomenologiapt_BR
dc.subjectPhenomenologyen
dc.subjectAutopoiesept_BR
dc.subjectTeleologyen
dc.titleA filosofia de Hans Jonas no enativismo : Henrique Stemmer Rodriguespt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001178065pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.graduationFilosofia: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples